Não sou de assistir novelas. Aliás, não gosto de assistir TV, em geral. Há cerca de 5 meses cancelei minha TV por assinatura (cadê tempo, com muito trabalho e doutorado em andamento ?) e meu aparelho de TV, hoje, só serve para reproduzir filmes em DVD.
Um dia, porém, conversando com minha irmã, vim a saber da novela Cordel Encantado. As histórias me interessaram mas, mesmo assim, a TV continua sem antena: assisto os capítulos na íntegra no Globo.com. Estou me divertindo " por demais".
No enredo da novela de Thelma Guedes e Duca Rachid, a riqueza das realeza europeia contrapõe-se às agruras do sertão brasileiro. A literatura de cordel é a grande fonte de inspiração das autoras , que fazem os telespectadores se divertir e se emocionar com muitas histórias de amor e de aventura nos dois mundos.
Uma das autoras, em comunicado divulgado pela Globo, define sua trama como uma "história encantada". Segundo ela, "Cordel reúne dois universos atemporais: a corte e o cangaço. São universos que têm símbolos e rituais muito próprios. E que estão presentes na literatura de cordel há muito tempo. Uma história de amor, temperada com muito humor e aventura. Desejamos criar um mundo de sonho, mas com verdade, com sentimentos e personagens muito humanos."
A união das fábulas apresenta o romance de Açucena (Bianca Bin em uma atuação maravilhosa), uma cabocla brejeira criada por lavradores no Nordeste brasileiro sem saber que é a princesa de um reino europeu, e Jesuíno (Cauã Reymond), jovem sertanejo que desconhece ser filho legítimo do cangaceiro mais famoso da região, e herdeiro do cangaço.
A história começa quando a família real da fictícia Seráfia do Norte - Augusto (Carmo Dalla Vecchia) e Cristina (Alinne Moraes) e a bebê Aurora - viajam ao Brasil em busca de um tesouro escondido pelo fundador de seu reino. No percurso, Cristina e sua filha são vítimas de uma emboscada arquitetada pela duquesa Úrsula de Bragança (Debora Bloch), que cobiça o lugar da rainha.
Antes de morrer, Cristina salva Aurora e a entrega para ser criada por um casal de lavradores, que batiza a menina de Açucena. O rei Augusto volta para a Europa arrasado, acreditando que sua mulher e sua filha estão mortas.
A história começa quando a família real da fictícia Seráfia do Norte - Augusto (Carmo Dalla Vecchia) e Cristina (Alinne Moraes) e a bebê Aurora - viajam ao Brasil em busca de um tesouro escondido pelo fundador de seu reino. No percurso, Cristina e sua filha são vítimas de uma emboscada arquitetada pela duquesa Úrsula de Bragança (Debora Bloch), que cobiça o lugar da rainha.
Antes de morrer, Cristina salva Aurora e a entrega para ser criada por um casal de lavradores, que batiza a menina de Açucena. O rei Augusto volta para a Europa arrasado, acreditando que sua mulher e sua filha estão mortas.
Enquanto isso, o cangaceiro Herculano (Domingos Montagner - pausa para respirar), preocupado com a segurança de seu filho, deixa o pequeno Jesuíno e sua mulher, Benvinda (Claudia Ohana), em uma fazenda. Após se certificar que os dois ficarão protegidos pelo anonimato de suas origens, o líder do cangaço vai embora dali e promete voltar apenas quando seu filho for um homem adulto, pronto para entrar para o seu temido bando.
Mas, 20 anos depois, o rei descobre que sua filha pode estar viva no Brasil e Herculano quer o seu filho como seu sucessor para comandar os cangaceiros. A fictícia cidade de Brogodó - no sertão nordestino - não será mais a mesma com a visita da família real.
Mas, 20 anos depois, o rei descobre que sua filha pode estar viva no Brasil e Herculano quer o seu filho como seu sucessor para comandar os cangaceiros. A fictícia cidade de Brogodó - no sertão nordestino - não será mais a mesma com a visita da família real.
A novela, com direção-geral de Amora Mautner, é a primeira da Globo a ser gravada com a tecnologia de 24 quadros, a mesma usada no seriado A Cura.
Para a trama, foram registradas cenas no Castelo de Chambord, no Vale do Loire (França), em Sergipe - em Canindé de São Francisco -, e em Alagoas, nas cidades de Olho d'Água do Casado e Delmiro Gouveia.
Um pouquinho do figurino da novela
O que tem me encantado demais são as roupas usadas, tanto pela corte, quanto pelos sertanejos. Destaque para as saias longas, os vestidos, os acessórios e os tecidos maravilhosos.
Bianca Bin, mesmo sendo uma menina simples, está sempre elegante e linda com as saias de tecido rústico que compõem seu pesonagem, Açucena. As peças têm aplicação de crochê, renda filé e patchwork. As cores são quentes, como vinho, cereja e goiaba. Uma marca da personagem é o top de renda por baixo da blusa romântica, sempre combinando com as cores da saia. Um charme.
A sofrida Antônia, personagem de Luiza Valdetaro, é a romântica que usa rendas, tiras bordadas, babados, organza, a nobreza do artesanato. Muito luxo.
Doralice, o personagem de Nathália Dill, exibe vestidos longos, saias com camisas e coletes, refletindo a mulher prática que ela é, formada na cidade grande.
O reino de Seráfia também é chique. Os vestidos usados pelas nobres nos fazem querer ter nascido nesta época (e neste berço, se possível, só para viver enfeitada daquele jeito #momentofutilidade). O interessante é que as roupas recebem acessórios modernos, como maxicolares que nós podemos usar com nossa modernidade. Tudo muito rico, criativo e fashion. Confira também, na novela, o charme do Jesuíno (Cauã Raymond), vestindo a cor caramelo, jeans e coletes de couro, com bordados de linha; as maldades de Timóteo Cabral (Bruno Gagliasso), vestindo roupas preta e branca para retratar seu papel de vilão; a Duqueza Úrsula (Débora Bloch), a vilã que tem como referência a madrasta da Branca de Neve e os desfiles de outono-inverno de grifes como Lanvin, Gucci e Pucci (ai, ai). Os elementos ícones do vestuário dela são a silhueta com anquinha, as penas de pássaro, chapéus, pedras grandes e ombreiras. Ela usa maquiagem clara, boca pêssego, generosas camadas de máscara para cílios e sombras lilás e pérola.
Segundo a redatora do site Portais da Moda, Thays Massias Alves, as autoras do figurino foram Marie Salles e Karla Monteiro. O trabalho árduo durou quase seis meses e todas as roupas e acessórios foram produzidos na Central Globo de Produção. Nada estava pronto, segundo a redação do site, houve apenas o reaproveitamento de alguns figurinos do acervo da emissora.
Thays conta ainda que quarenta costureiras e artesãos, um design de chapéus e oito bordadeiras contratos, além de cerca de 65 malas foram trazidas direto da França só com acessórios. A moda artesanal É o grande destaque da novela, pois todas as peças do 55 personagens sofrem intervenção artesanal, com bordados, tingimento ou envelhecimento do tecido. O figurino foi construído sob os quatro núcleos da novela: Seráfia do Norte, Seráfia do Sul, Brogodó e Cangaceiros.
Vale a pena conferir !!
Luciana
Lúuuu, adorei!!! Como todas as peças, ainda que de um cenário imaginário e remetendo a uma época específica, traz para atualidade cores, tecidos, modelos... Adoro o aproveitamento e customização que podemos fazer com nossas peças de roupas... Beijos Camila
ResponderExcluirEi Lu,
ResponderExcluirTambém comecei a ver essa novela por causa do cenário e do figurino. Agora não consigo mais perder. E a elegância do Timóteo? apesar de toda maldade dele!
É mesmo uma aula de estilo!
Adoro!!!!
Bjs,
Ana Denise