Ontem fui ao show do Caetano Veloso com a Maria Gadú. Ganhei o convite (thanks a lot, Carmem e Adriana).
Nunca havia ido a um show do Caetano. Foi bárbaro vê-lo ali, na minha frente. Senti o mesmo frissom no show do Chico Buarque, em 2006.
Minha mente ia frequentemente ao documentário Coração Vagabundo, que assisti no Rio em 2009 e quando ele cantou Alegria, Alegria, voltei a Uma Noite em 67. Emoção pura ! Ele sempre sentado, idolatrando a Gadú.
Ela se emocionou mais do que cantou. Do MEU ponto de vista, ELE era a estrela e ELA era a moça sonhadora que suspira sob o céu cheio de estrelas.
Sabemos que sozinha ela não é assim. Ela canta. E ousadamente ! E cada letra dele na voz dela soava como algo novo, que o público ouvia pela primeira vez. Ela cantou sob o céu "veloso" estrelado e encantou.
Uma pena o show ter sido no Chevrolet Hall. Esse show foi digno de Palácio das Artes, um espetáculo de classe e poesia.
Momento marcante: Shimbalaiê na voz do Caetano, suave, lenta, quase melancólica. Maria Gadú tinha mesmo que chorar.
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