Fim de ano pede listas de novos planos. Mesmo se eu não quisesse fazer isso eu teria que fazer: faz parte do meu processo de terapia. A sessão de quinta passada foi a mais dolorida e a mais libertadora de todas (ainda não foi a última, faço mais uma antes de viajar). Mas a partir dela me pus a pensar: por quê esses planos de ano novo quase nunca funcionam ? Eu sempre planejo coisas possíveis, que tenho todas as condições de fazer. O problema é que eu vejo sempre no início do ano o momento de começar algo e não penso no momento atual como o ideal para executar idéias. Esse é o primeiro passo para o desejo não se concretizar: procrastinação. Vou deixar para depois, agora nao dá. E é lógico que em janeiro também não dá. Tô de férias !
Mas mesmo assim, arrisco em planos novos para 2010. Primeiro, quero voltar para minhas aulas de italiano. Parei no segundo semestre do curso como forma de romper com algo que deixei para trás na minha vida. Não tem mais sentido isso. Fora o Inglês, que já falo, o Italiano é a única língua na qual gostaria de ser fluente. Não vejo graça no Francês e tenho um pavor perfeitamente explicável pelo Alemão. Espanhol vem em terceiro até porque tem muita coisa em comum com o Italiano.
O grande problema da minha lista de desejos é a falta do dinheiro para executá-la. Sobra vontade de fazer cursos diversos e falta a folga financeira para bancar tudo. Por isso, minha lista se resume a mais um item: focar no meu doutorado e coletar meus dados em 2010. Vou arriscar sonhar com uma outra viagem internacional para o fim de 2010. Quem sabe para a Itália ? Vou colocar em prática o italiano que vou tentar recomeçar no ano que chega. Por enquanto, vou fechando 2009 com chave de ouro ! E feliz !
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