O INÍCIO DO FIM
Dos começos pelos quais a nossa vida passa, nenhum é mais marcante do que o começo do fim de um grande amor. A dor que disso nasce, a princípio causa náuseas e tremores, nos dilacera pouco a pouco, e à medida em que as ilusões se mostram desfeitas o coração já não bate mais no compasso da vida normal. Vivenciar o início do fim do amor é perceber a inutilidade do sonho, a fraqueza dos ideais, a pobreza do romance. É sentir a perda de morte de algo que ainda está à sua frente. É sentir-se impotente ante as derrotas da vida e as agonias do coração. Aos sujeitos passivos do finito amor, restam apenas lembranças, ânsias esquecidas, rostos manchados, fotos apagadas, taças quebradas. Às vezes, restam filhos não nascidos, dores eternas, angústias conflitantes. Mesmo assim, ainda há forças para sair da casa, jogar os restos amorosos no lixo do condomínio e seguir a vida, buscando o que dela ainda resta.
Dos começos pelos quais a nossa vida passa, nenhum é mais marcante do que o começo do fim de um grande amor. A dor que disso nasce, a princípio causa náuseas e tremores, nos dilacera pouco a pouco, e à medida em que as ilusões se mostram desfeitas o coração já não bate mais no compasso da vida normal. Vivenciar o início do fim do amor é perceber a inutilidade do sonho, a fraqueza dos ideais, a pobreza do romance. É sentir a perda de morte de algo que ainda está à sua frente. É sentir-se impotente ante as derrotas da vida e as agonias do coração. Aos sujeitos passivos do finito amor, restam apenas lembranças, ânsias esquecidas, rostos manchados, fotos apagadas, taças quebradas. Às vezes, restam filhos não nascidos, dores eternas, angústias conflitantes. Mesmo assim, ainda há forças para sair da casa, jogar os restos amorosos no lixo do condomínio e seguir a vida, buscando o que dela ainda resta.
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